A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) tornou-se num conflito à escala mundial, ditando uma nova era global. A Alemanha,considerada a grande perdedora da guerra assina o armistício a 11 de Novembro de 1918 e fica entregue aos países vencedores: a reorganização do espaço europeu e do Médio Oriente e o estabelecimento de uma nova ordem internacional capaz de garantir a convivência pacífica entre os povos.
Após a guerra os impérios europeus sofrem transformações significativas: a Alemanha que estava unificada desde 1871 viu-se transformada numa república governada por Weimar. O Império Austro-húngaro foi transformado totalmente. Nasceram os novos estados independentes da Áustria, Hungria e da Checoslováquia. Outros territórios do Império Austro-hungaro são integrados na fronteira da Itália, da Roménia e da antiga Jugoslávia, que se constituia como novo país independente e da Polónia que foi geograficamente reconstruida. O Império Otomano é reduzido à actual Turquia, depois de perder os vastos territórios que dominava no Médio Oriente. A antiga Mesopotâmia deu lugar ao actual Iraque, que se manteve sob influência britânica. A Síria e o Líbano constituiram-se como protectorados da França e a Transjordânia, a Palestina e o Egipto ficam sob tutela britânica; a península arábica que também era dominada pelo Império Otomano viu nascer o reino independente da Arábia Saudita. O Império Russo em consequência da Revolução Socialista de 1917, acabou por sair da guerra com o Tratado de Brest-Litovsk (1918) e com enormes perdas territoriais. Após a guerra tinha perdido territórios para a Polónia, recém-transformada e para a Ucrânia. Abandonou o seu interesse geográfico sobre a Finlândia e viu surgir os estados bálticos da Estónia, Letónia e Lituânia.
A recuperação dos países vencedores à custa dos países vencidos constituiu uma das principais fragilidades dos acordos de paz. O Tratado de Versalhes assinado em 1919 foi particularmente duro para a Alemanha pelo que o seu território sofreu alterações que mudaram a estrutura da geografia política. A zona fronteiriça da Alsácia-Lorena, que a Alemanha havia conquistado aos franceses na guerra franco-prussiana em 1871 é novamente entregue à França. A zona do Sarre também na fronteira do território alemão fica sob o controlo da Sociedede das Nações (SDN), criada no mesmo ano do Tratado de Versalhes. A Alemanha fica dividida em duas partes pelo corredor de Dantzig para dar acesso livre da Polónia ao Mar Báltico. Além das perdas territoriais na Europa, a Alemanha também perdia as suas colónias em África que passavam para as principais potências vencedoras. O Tratado de Versalhes além das imposições à Alemanha ao nível do território ficou também obrigada a pagar indeminizações aos países vencedores, o seu arsenal de defesa ficou reduzido quer ao nível de armamento quer ao nível do exército. A maior parte dos estados europeus no pós-guerra acaba por optar por regimes de república, assentes no sufrágio universal e na democracia representativa, consolidando o triunfo da democracia por alguns anos sendo que a sua regressão irá acontecer nos anos 20 e 30 com a ascensão de regimes totalitários.
Após a guerra os impérios europeus sofrem transformações significativas: a Alemanha que estava unificada desde 1871 viu-se transformada numa república governada por Weimar. O Império Austro-húngaro foi transformado totalmente. Nasceram os novos estados independentes da Áustria, Hungria e da Checoslováquia. Outros territórios do Império Austro-hungaro são integrados na fronteira da Itália, da Roménia e da antiga Jugoslávia, que se constituia como novo país independente e da Polónia que foi geograficamente reconstruida. O Império Otomano é reduzido à actual Turquia, depois de perder os vastos territórios que dominava no Médio Oriente. A antiga Mesopotâmia deu lugar ao actual Iraque, que se manteve sob influência britânica. A Síria e o Líbano constituiram-se como protectorados da França e a Transjordânia, a Palestina e o Egipto ficam sob tutela britânica; a península arábica que também era dominada pelo Império Otomano viu nascer o reino independente da Arábia Saudita. O Império Russo em consequência da Revolução Socialista de 1917, acabou por sair da guerra com o Tratado de Brest-Litovsk (1918) e com enormes perdas territoriais. Após a guerra tinha perdido territórios para a Polónia, recém-transformada e para a Ucrânia. Abandonou o seu interesse geográfico sobre a Finlândia e viu surgir os estados bálticos da Estónia, Letónia e Lituânia.
A recuperação dos países vencedores à custa dos países vencidos constituiu uma das principais fragilidades dos acordos de paz. O Tratado de Versalhes assinado em 1919 foi particularmente duro para a Alemanha pelo que o seu território sofreu alterações que mudaram a estrutura da geografia política. A zona fronteiriça da Alsácia-Lorena, que a Alemanha havia conquistado aos franceses na guerra franco-prussiana em 1871 é novamente entregue à França. A zona do Sarre também na fronteira do território alemão fica sob o controlo da Sociedede das Nações (SDN), criada no mesmo ano do Tratado de Versalhes. A Alemanha fica dividida em duas partes pelo corredor de Dantzig para dar acesso livre da Polónia ao Mar Báltico. Além das perdas territoriais na Europa, a Alemanha também perdia as suas colónias em África que passavam para as principais potências vencedoras. O Tratado de Versalhes além das imposições à Alemanha ao nível do território ficou também obrigada a pagar indeminizações aos países vencedores, o seu arsenal de defesa ficou reduzido quer ao nível de armamento quer ao nível do exército. A maior parte dos estados europeus no pós-guerra acaba por optar por regimes de república, assentes no sufrágio universal e na democracia representativa, consolidando o triunfo da democracia por alguns anos sendo que a sua regressão irá acontecer nos anos 20 e 30 com a ascensão de regimes totalitários.
A Europa e o Médio Oriente depois dos tratados de paz |
Tratado de Versalhes (1919)
Desta redefenição de fronteiras na Europa confirmou-se a formação na península balcânica de um estado constituido pelos povos "eslavos do sul" (Jugoslávia), que apesar de terem todos a mesma origem, acabaram por viver processos históricos muito diferentes, constituindo-se como nacionalidades com línguas, culturas e religiões muito diversas. A Jugoslávia era formada por seis repúblicas politicamente unificadas: a Sérvia, a Croácia, a Eslovénia, a Bósnia-Herzegovina, a Macedónia e o Montenegro e por duas regiões autónomas, o Kosovo de maioria albanesa e a Voivodina de maioria húngara. O líder carismático desta federação foi o marechal Tito que governou a Jugoslávia durante 35 anos, até à sua morte em 1980. Após a morte do marechal Tito surgiram movimentos independentistas que foram alimentando entre si fortes tensões étnicas que viriam a desencadear violentas confrontações e culminaram com a desintegração da Jugoslávia. Para uma melhor pacificação entre os povos da ex-jugoslávia as organizações intenacionais como a NATO e a ONU, interviram na indepêndencia de alguns estados e ainda hoje estão presentes na região do Kosovo pois esta foi a última comunidade a desintegrar-se da Sérvia em 2008. Depois destes conflitos, designados por conflitos dos balcãs, terem estabilizado após décadas, resultou da Jugslávia um conjunto de países que vieram satisfazer as ambições independentistas dos diferentes povos da península balcânica.
Os países resultantes do desmembramento da Jugoslávia |
Trabalho realizado por: Guilherme Silva nº17
Fontes:
Apontamentos do caderno
Couto, C. Pinto; Rosas, M. A. Monterroso, O Tempo da História A, 1ª e 3ª parte , História A - 12º ano, Porto Editora, 2011.
Google imagens
Sem comentários:
Enviar um comentário