sábado, 12 de novembro de 2011

A Grande Depressão nos anos 30

Na década de 20, os EUA viveram um período de prosperidade económica, que provocou um excesso de optimismo nos investidores. Na Bolsa de Nova Iorque vendiam-se os títulos a preços elevadíssimos e as pessoas pediam empréstimos para investir dela. Vivia-se, pois, uma prosperidade frágil e falsa.
Por isso, em 1930, o capitalismo liberal conheceu, em todo o mundo, uma crise devastadora. Esta crise teve início nos EUA, em 1929 e espalhou-se pelos países que estavam dependentes deles economicamente. A mecanização levou à saturação dos mercados e, por isso, houve uma baixa dos preços (deflação), bem como uma crise de superprodução.



Esta depressão económica, devido a uma política de facilitação do crédito, que mantinha o poder de compra americano, muitos eram os que investiam na Bolsa e foi precisamente aí que se manifestaram os primeiros sinais da crise (crash da bolsa de Wall Street). O crash da bolsa de Wall Street deu-se em Outubro do ano de 1929, ficando conhecido como a "quinta-feira negra", uma vez que a bolsa entrou em ruptura, os accionista, os bancos e as empresas foram à falência e houve uma ruína das classes médias. Com isto, o desemprego subiu, tal como o consumo e o poder de compra. As famílias que em tempos tiveram uma vida estável, encontravam-se agora sem os seus bens, sem trabalho e sem meios de subsistência, o que levou à fome e à miséria. A crise dos anos 30 foi devido à superprodução, que ficou a dever-se à deflação, que provocou uma acumulação dos stocks, baixa de preços e quebra nos lucros. Por isso, esta crise pôs em causa o capitalismo liberal, que acreditava que os problemas económicos se resolviam por eles mesmos, sem qualquer ajuda por parte do Estado e pôs em causa a capacidade das economias fazerem crescer a produção. Houve, por isto, uma mundialização da crise e a retirada dos capitais americanos no estrangeiro.



Assim, para combater esta crise, o Estado teve que intervir na economia e, Roosevelt, pôs em prática o New Deal (forte intervenção na Banca e nos créditos). Com a intervenção do Estado na economia, tentou-se aumentar o consumo e dinamizar a economia, com a influência de Keynes e, por isso, tentou diminuir o desemprego e aumentar o poder de compra em sectores como: a economia (preços fixos, baixou as taxas de juro, diminuiu os impostos e limitou os níveis de produção); combate ao desemprego (desenvolveu um programa de obras públicas, criando postos de trabalho); domínio social (foi imposto um salário mínimo, 40 a 44h de trabalho por semana e foram criados diversos subsídios); domínio financeiro (desvalorização do dólar). Os resultados desta nova política económica, foram bastante positivos, pois aumentou o emprego, o poder de compra e trouxe um equilíbrio na vida da população.

SÍNTESE

Crise de 1929 e suas consequências
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Trabalho realizado por: Filipa Lima nº15
Fontes: Apontamentos do caderno; Livro "o tempo da história", Porto Editora e Google imagens.

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