Por isso, em 1930, o capitalismo liberal conheceu, em todo o mundo, uma crise devastadora. Esta crise teve início nos EUA, em 1929 e espalhou-se pelos países que estavam dependentes deles economicamente. A mecanização levou à saturação dos mercados e, por isso, houve uma baixa dos preços (deflação), bem como uma crise de superprodução.

Esta depressão económica, devido a uma política de facilitação do crédito, que mantinha o poder de compra americano, muitos eram os que investiam na Bolsa e foi precisamente aí que se manifestaram os primeiros sinais da crise (crash da bolsa de Wall Street). O crash da bolsa de Wall Street deu-se em Outubro do ano de 1929, ficando conhecido como a "quinta-feira negra", uma vez que a bolsa entrou em ruptura, os accionista, os bancos e as empresas foram à falência e houve uma ruína das classes médias. Com isto, o desemprego subiu, tal como o consumo e o poder de compra. As famílias que em tempos tiveram uma vida estável, encontravam-se agora sem os seus bens, sem trabalho e sem meios de subsistência, o que levou à fome e à miséria. A crise dos anos 30 foi devido à superprodução, que ficou a dever-se à deflação, que provocou uma acumulação dos stocks, baixa de preços e quebra nos lucros. Por isso, esta crise pôs em causa o capitalismo liberal, que acreditava que os problemas económicos se resolviam por eles mesmos, sem qualquer ajuda por parte do Estado e pôs em causa a capacidade das economias fazerem crescer a produção. Houve, por isto, uma mundialização da crise e a retirada dos capitais americanos no estrangeiro.

SÍNTESE
Crise de 1929 e suas consequências
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Trabalho realizado por: Filipa Lima nº15
Fontes: Apontamentos do caderno; Livro "o tempo da história", Porto Editora e Google imagens.
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