Após a
revolução do 25 de Abril, do fim da Guerra Colonial e da independência das
colonias que Portugal possuía e, mais tarde em 1986 com a entrada de Portugal
na União Europeia, o nosso país decide estabelecer relações com os países que
utilizavam a língua portuguesa, as ex-colónias, e também com Espanha e com as
ex-colónias espanholas. Com a criação dos PALOP e da CPLP, Portugal estabelece
relações com as antigas colonias com objetivos económicos, sociais, culturais,
entre outros. Com a adesão a CIA, Portugal estabelece relações principalmente
económicas com a vizinha Espanha e também com os países da América Latina.
PALOP
Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa,
PALOP, criado em 1979, é um grupo formado por cinco países
africanos (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe)
com o português sendo língua oficial, que foram colónias de Portugal e que
obtiveram a independência entre 1973 e 1975 com a Revolução do 25 de abril de 1974 e
com o fim do Estado Novo e da Guerra Colonial.
Os PALOP |
Angola
É o maior dos PALOP, é o mais rico em termos de recursos (petróleo, diamantes) e o mais instável em termos políticos. A distribuição da riqueza é desigual e existe um baixo nível de vida entre a população.
Moçambique
É o segundo maior dos PALOP, mas também instável em termos políticos e de violência, embora não tão preocupante como o caso angolano. Assistiu a inúmeras mudanças quer económicas quer sociais. Com os seus recursos destruídos pela guerra passa por uma fase de reconstrução económica principalmente.
É o maior dos PALOP, é o mais rico em termos de recursos (petróleo, diamantes) e o mais instável em termos políticos. A distribuição da riqueza é desigual e existe um baixo nível de vida entre a população.
É o segundo maior dos PALOP, mas também instável em termos políticos e de violência, embora não tão preocupante como o caso angolano. Assistiu a inúmeras mudanças quer económicas quer sociais. Com os seus recursos destruídos pela guerra passa por uma fase de reconstrução económica principalmente.
Guiné-Bissau
Um dos países mais pobres dos PALOP, de pequena dimensão. Tem uma dependência alimentar enorme tal como um grande atraso tecnológico. Possui alguns recursos minerais por explorar.
Cabo
Verde
O mais “calmo” dos PALOP, com algum progresso económico entre 1988 e 1995. A agricultura é a principal fonte de riqueza, tal como as divisas do turismo e as remessas dos emigrantes, mas a desertificação das ilhas tem comprometido as produções. É um dos países africanos com maior taxa de participação ativa da mulher na sociedade e na administração, e também um dos que mais têm combatido com sucesso o analfabetismo.
São
Tomé e Príncipe
O mais pequeno dos PALOP. A maior parte da população vive nas mesmas condições em que vivia há 30 anos, com habitações precárias, pobres e com fome. Este cenário parece poder vir a mudar, o que abre grandes esperanças aos são-tomenses.
Um dos países mais pobres dos PALOP, de pequena dimensão. Tem uma dependência alimentar enorme tal como um grande atraso tecnológico. Possui alguns recursos minerais por explorar.
O mais “calmo” dos PALOP, com algum progresso económico entre 1988 e 1995. A agricultura é a principal fonte de riqueza, tal como as divisas do turismo e as remessas dos emigrantes, mas a desertificação das ilhas tem comprometido as produções. É um dos países africanos com maior taxa de participação ativa da mulher na sociedade e na administração, e também um dos que mais têm combatido com sucesso o analfabetismo.
O mais pequeno dos PALOP. A maior parte da população vive nas mesmas condições em que vivia há 30 anos, com habitações precárias, pobres e com fome. Este cenário parece poder vir a mudar, o que abre grandes esperanças aos são-tomenses.
Localização dos PALOP |
CPLP
A
Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) é uma
organização entre países lusófonos. A CPLP foi criada em 17 de Julho de 1996
por Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, e São Tomé
e Príncipe. Em 2002, após a sua independência, Timor-Leste foi integrado na
comunidade.
Os países da CPLP |
Tem
como objectivos o bom funcionamento das relações internacionais e a cooperação
económica, social, cultural, jurídica, tecnológica e científica. O principal
objetivo é a difusão, manutenção e preservação da língua portuguesa a nível
internacional.
Em Bissau, a Julho de 2006, foi realizada a VI Conferência de Chefes de Estado e de Governo
no qual foram admitidos dois observadores associados, a Guiné Equatorial e as
Maurícias. Na Cimeira de Lisboa, a 25 de julho de 2008, ocorreu a admissão do
Senegal como observador associado. Como candidatos a observador associados
existem a Andorra, Marrocos, Filipinas, Galiza, Malaca, Croácia, Roménia,
Ucrânia, Indonésia e Venezuela. Macau e Goa candidatam-se a membros da CPLP.
A Comunidade é dirigida pelo Secretariado
Executivo, que escolhe e implementa
planos políticos para a organização.
As Conferências dos Chefes de Estado e de
Governo são bienais e estudam as prioridades e os resultados da CPLP. O plano de acção é tomado pelo Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros e Relações Exteriores. Existem ainda encontros mensais do Comité de Concertação Permanente.
A bandeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa engloba oito asas em formato de círculo. Cada uma dessas asas representa um membro da CPLP.
A bandeira da CPLP |
CIA
A Área Ibero-americana é uma região geográfica que compreende os três países da Península Ibérica, Portugal, Espanha e Andorra, e os da América Latina, antigas colónias, por ligação histórica, cultural e linguística. Este conjunto de países integram a chamada Comunidade Ibero-Americana (CIA) existente desde 1991.
É realizada uma Conferência Ibero-Americana em que se juntam os chefes de estado e de governo dos países ibero-americanos.
Esta comunidade, que representa mais de 600 milhões de pessoas em que cerca de 209 milhões falam a íngua portuguesa, com ligações ou relações de cariz educativo, cultural, económico, empresarial, científico e técnico.
Localização dos países da CIA |
Aos olhos da União Europeia esta organização era vista como uma mais-valia e por isso a U.E. tornou-se o primeiro parceiro comercial da CPLP.
Concluindo é possível dizer que Portugal viu na formação e integração destas organizações uma oportunidade de preservar a sua língua nos restantes países que a utilizam e viu também parceiros económicos, culturais e sociais.
Trabalho realizado por:
Bruno Fernandes nº8
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