terça-feira, 3 de abril de 2012

Portugal no novo quadro internacional.

A Integração Europeia 

Em 1986, Portugal integra-se na Comunidade Económica Europeia, o que teve implicações de natureza económica, social, cultural e política.
Mário Soares, primeiro-ministro de Portugal, assina o Tratado de Adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia.

A evolução económica (de 1986 a 1992)


A integração de Portugal na CEE acontece após um período particularmente difícil para Portugal devido ao período do 25 de Abril cuja a inflação era notável, os juros elevados, o desemprego acentuado e a economia pouco desenvolvida.
A entrada de Portugal na CEE era como uma esperança, esperança que as coisas tomassem rumos diferentes. Previa-se desenvolvimento.
A abertura do nosso sistema bancário foi acompanhada de fortes entradas de capitais. Portugal passou a receber apoios de capitais a nível do FEDER (Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional) e do Fundo de Coesão.
Estes dois organismos tinham como objetivo aproximar o país a todos os outros que já estavam integrados na CEE.
Após 1986 fez-se sentir bons resultados de todas estes organismos e fundos comunitários. Exemplo disso foi o crescimento das pequenas e médias empresas, aumento do PIB, aumento do setor terciário, crescimento das obras públicas, diminuição do défice da balança de transações, aumento dos salários, redução do número de desempregados, entre outros. Tudo isto levou a uma melhoria significativa das condições de vida, se bem que esta época de prosperidade não durou muito tempo, uma vez que atualmente Portugal se depara com uma crise imensamente profunda.

De 1993 ao final do século


A agricultura deixa de ter tanta importância, não conseguindo competir com os outros países europeus. O setor terciário começou a tornar-se mais importante, principalmente no que toca à área da comunicação e informática, sendo que a siderurgia, química e construção naval perderam importância.


As infra-estruturas começaram a receber fortes investimentos, nomeadamente:


A Expo 98











A Ponte Vasco da Gama





Isto servia para demonstrar o ritmo de desenvolvimento de Portugal. Decorria também o processo de privatização das empresas que conseguiam aumentar as receitas para o Estado.
Portugal faz parte dos países (onze) que aderiram em 1999 à moeda única.





Países que aderiram ao Euro em 1999








A indústria apesar de ter sido alvo de grande investimento, passa a ser uma vertente fraca da economia portuguesa, uma vez que era um setor pouco desenvolvido e alvo de concorrência por parte de países estrangeiros.

A população vê a sua vida sofrer grandes alterações, a vida tradicional de um povo poupado passa a ter uma imagem de classes médias. A bolsa é uma fonte de investimentos da população.
A situação que se vivia na altura em muito se pode igualar ao que se vê nos dias de hoje, sendo que a população portuguesa muitas das vezes compram sem terem dinheiro para tal acontecimento, o que leva a um profundo endividamento.

A entrada no Terceiro Milénio


Com a entrada de Portugal no Terceiro Milénio, Portugal via presentes algumas dificuldades.
O choque petrolífero abalou todo o Mundo, desde 1999, tendendo ao aumento do terrorismo. Além disso, a quebra económica americana contribuiu para a recessão mundial, afetando o nível de endividamento externo que coloca em perigo imensas economias.
A taxa de desemprego continua elevada, aspeto que abala toda a União Europeia.
Portugal encontrava-se entre os países menos desenvolvidos da União Europeia, na altura em que a Europa era apenas constituída por 15 Estados.
Atualmente, são 27 Estados-Membro da União Europeia e Portugal encontra-se do mesmo modo que se encontrava no ano 2000.






Entre 1995 e 2000 as exportações e as importações tinham grande importância, contribuindo para uma balança comercial mais estável.
Hoje em dia, Portugal não tem a capacidade de sobreviver sozinho, sendo que não produz o suficiente para não depender externamente.

Trabalho realizado por: Eva Pereira nº14 12ºI

Fontes:
Google Images
Google Web
Manual "O tempo da história" 3ª parte








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